Qual o melhor antivírus?
O fato
é, existem varias soluções de Anti-
Vírus no mercado. Mas, quando você vai escolher um para proteger seu
computador, você sempre se pergunta: qual deles é o melhor?
Hoje,
sem vídeo analises, irei analisar 5 anti-vírus: AVG, Avira, Avast, Imunnet e Microsoft Security Essentials.
O
teste analisara o quanto o software protege, seu desempenho e os recursos que
ele tem disponível.
Os antivírus enfrentaram
uma amostra com 20 vírus. No pacote há malwares de todo tipo: cavalo de troia, botnet, time bombs,
worms, hijackers, entre outros. Foi avaliado
também o desempenho de cada um deles durante a varredura da máquina.
foi avaliado ainda o
desenho da interface e a facilidade de uso cada um dos programas.
Vamos aos resultados:
1º- O Avast venceu o AVG por
pouco. O programa capturou 14 vírus do
pacote de 20 vírus, e ele não precisou ter sua sensibilidade de varredura
aumentada para isso. Ainda na parte de proteção, o software garantiu uma
proteção bastante eficaz no acesso a um conjunto de sites que contaminam o PC
com malware.
O software também teve um consumo baixo da memória.
O sistema operacional
também só ficou um pouco mais lento na hora de iniciar, mas quase imperceptível.
No teste, foi constatado
que o Avast é o que mais oferece recursos. Ele vem com proteção contra
phishing, spyware e rootkit. Tem ainda sistemas para verificar vírus em
e-mails, mensageiros e programas de trocas de arquivos P2P. O conjunto aumenta
a capacidade de proteção do software.
O software, que até a
versão 4.8 sofria com sua interface confusa e feia, agora tem uma interface sofisticada, bonita e bem intuitiva. Os
usuários encontram facilmente os botões para a varredura contra vírus e as configurações
são fáceis de fazer. Essa facilidade toda é graças aos textos que explicam os
comandos do software, que estão bem localizados.
2º- O AVG, Com a sensibilidade
ampliada, não só identificou os vírus
como teve o melhor desempenho de detecção do teste: descobriu e eliminou 16 pragas
do pacote de 20 vírus.
Segundo a AVG, o
software deixa de varrer (na configuração nativa) os arquivos não executáveis
para ter um melhor desempenho. A ideia da empresa é boa, pois deixa a varredura
rápida. Mas também cria um problemão. Se o usuário não muda as configurações do
AVG, o PC pode ficar com vírus inativos armazenados e, assim, se tornar um
hospedeiro de ameaças
Na parte de desempenho,
o software registrou uma marca ruim. Ele deixa muito lento o tempo de
inicialização do Windows e consome muita memória.
O antivírus, por ser
gratuito, tem um bom pacote de recursos. Além da proteção contra vírus, ele
traz ferramentas para defender o PC de phishing, rootkits e spywares. Ele
também instala um widget no desktop do Windows – que funciona como um atalho
para a varredura padrão do AVG.
A interface do programa
é simples, organizada e intuitiva – indica bem o que está ativo e inativo, por
exemplo. No entanto, quando o usuário acessa a parte de opções de cada um dos
recursos do software, ele pode se perder por causa da quantidade de opções.
Apesar dos problemas, o AVG 2012 Free – quando configurado corretamente –
é uma excelente solução para defender o PC.
3º – Immunet Free Antivirus. O software é um pouco diferente dos demais.
Enquanto os outros antivírus usam vacinas baixadas da internet, o Immunet
consulta uma base de proteção local e outra que está na nuvem. isso aumenta a proteção: já que o software
sempre tem acesso a uma base mais atualizada de vacinas.
Só que essa vantagem, no entanto, não foi capaz de
colocar o Immunet na frente neste teste. o antivírus detectou apenas 10 vírus
do pacote de 20. O software foi mal também na parte de phishing: ele não bloqueou
o acesso do Windows a alguns links maliciosos.
Por usar a nuvem de internet
durante a investigação de vírus no PC, ele demorou 5 horas para analisar o
pacote de vírus. O tempo é muito extenso.
O Immunet Free Antivirus, no
entanto, foi um dos software que menos consumiu memória do computador durante o
teste. O software também afetou pouco o boot do Windows.
Se vai bem no desempenho, o software vai mal na
interface . A central de controle do Immunet parece que não evoluiu como as dos
demais antivírus. Os comandos estão distribuídos desordenadamente e, em alguns
momentos, são lentos e poucos intuitivos – o usuário mais leigo poderá se
perder para executar uma varredura mais avançada. O software também oferece
poucas opções de configurações avançadas, o que desagrada os usuários mais
exigentes e ávidos por refinar a segurança do micro.
4º- O Avira detectou
cerca de 10 vírus do pacote com 20 malwares. Um desempenho bastante fraco. O
antivírus também foi incapaz de ampliar a defesa contra links maliciosos no
Windows – um tipo de proteção que é extremamente necessário hoje, visto que a
maioria dos ataques de segurança se origina na internet.
O software deixou a
desejar também na parte de desempenho.
Quando é ativado para
rastrear vírus no PC, o Avira aumenta bastante seu consumo: foi para mais de
150 MB e deixou o micro bastante lento. O valor é quase 12 vezes maior do que a
média registrada nos demais antivírus do teste.
O Avira também
apresentou um outro: ele dobra o tempo do boot. O software também é pobre em recursos e só
oferece um extra: um sistema antispyware. A interface, no entanto, é boa. Apesar do visual simples, os comandos são
organizados e fáceis de encontrar.
A interface do programa
também oferece um painel com opções avançadas, ideal para os usuários com um
perfil mais técnico. Nela, por exemplo, estão as opções para aumentar a
sensibilidade do antivírus e refinar algumas características. Contudo, nem
aumentando a sensibilidade da varredura, o Avira melhorou seu desempenho – o
que faz dele um antivírus arriscado para quem navega por sites suspeitos e não
se preocupa ao abrir qualquer tipo de anexo que recebe pelo e-mail.
5º- O antivírus da
Microsoft teve um péssimo desempenho nos
testes. Quando foi exposto ao pacote de 20 vírus, só detectou 5 malwares e gastou mais de 4 horas e meia para a tarefa.
Para piorar, o antivírus não aumentou a proteção do sistema contra phishing,
deixando o usuário exposto aos links maliciosos da internet, e nem
disponibiliza recursos para aumentar a sensibilidade da detecção de vírus.
Dos cinco antivírus
testados, o Microsoft Security Essentials é o que mais consome memória do
sistema. O software, como a maioria dos rivais, é fraquinho no pacote de
recursos: oferece apenas antispyware, antirootkit e uma integração com o
firewall nativo do Windows 7.
Se o programa ficou
devendo na detecção, o software acerta na interface. Ela está totalmente em
português. Contudo, o software não é recomendado para quem conhece pouco de
informática, já que ele não é capaz de garantir eficiência na proteção contra
as pragas da internet. Ou seja, o software só dá a falsa impressão de proteção.
Redação AV-Security,
Bruno Pavão.