sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qual o melhor antivírus?


Qual o melhor antivírus?





O fato é, existem varias soluções  de Anti- Vírus no mercado. Mas, quando você vai escolher um para proteger seu computador, você sempre se pergunta: qual deles é o melhor?

Hoje, sem vídeo analises, irei analisar 5 anti-vírus: AVGAviraAvastImunnet e Microsoft Security Essentials.

O teste analisara o quanto o software protege, seu desempenho e os recursos que ele tem disponível.



Os antivírus enfrentaram uma amostra com 20 vírus. No pacote há  malwares de todo tipo: cavalo de troia, botnet, time bombs, worms, hijackers, entre outros.  Foi avaliado também o desempenho de cada um deles durante a varredura da máquina.
foi avaliado ainda o desenho da interface e a facilidade de uso cada um dos programas.
Vamos aos resultados:

1º-  O Avast venceu o AVG por pouco. O programa capturou 14  vírus do pacote de 20 vírus, e ele não precisou ter sua sensibilidade de varredura aumentada para isso. Ainda na parte de proteção, o software garantiu uma proteção bastante eficaz no acesso a um conjunto de sites que contaminam o PC com malware.
O software também teve um consumo baixo da memória.
O sistema operacional também só ficou um pouco mais lento na hora de iniciar, mas quase imperceptível.
No teste, foi constatado que o Avast é o que mais oferece recursos. Ele vem com proteção contra phishing, spyware e rootkit. Tem ainda sistemas para verificar vírus em e-mails, mensageiros e programas de trocas de arquivos P2P. O conjunto aumenta a capacidade de proteção do software.
O software, que até a versão 4.8 sofria com sua interface confusa e feia, agora tem uma interface  sofisticada, bonita e bem intuitiva. Os usuários encontram facilmente os botões para a varredura contra vírus e as configurações são fáceis de fazer. Essa facilidade toda é graças aos textos que explicam os comandos do software, que estão bem localizados.

2º-  O AVG, Com a sensibilidade ampliada,  não só identificou os vírus como teve o melhor desempenho de detecção do teste: descobriu e eliminou 16 pragas do pacote de 20 vírus.
Segundo a AVG, o software deixa de varrer (na configuração nativa) os arquivos não executáveis para ter um melhor desempenho. A ideia da empresa é boa, pois deixa a varredura rápida. Mas também cria um problemão. Se o usuário não muda as configurações do AVG, o PC pode ficar com vírus inativos armazenados e, assim, se tornar um hospedeiro de ameaças  
Na parte de desempenho, o software registrou uma marca ruim. Ele deixa muito lento o tempo de inicialização do Windows e consome muita memória.
O antivírus, por ser gratuito, tem um bom pacote de recursos. Além da proteção contra vírus, ele traz ferramentas para defender o PC de phishing, rootkits e spywares. Ele também instala um widget no desktop do Windows – que funciona como um atalho para a varredura padrão do AVG.
A interface do programa é simples, organizada e intuitiva – indica bem o que está ativo e inativo, por exemplo. No entanto, quando o usuário acessa a parte de opções de cada um dos recursos do software, ele pode se perder por causa da quantidade de opções. Apesar dos problemas, o AVG 2012 Free – quando configurado corretamente –  é uma excelente solução para defender o PC.

3º – Immunet Free Antivirus. O software é um pouco diferente dos demais. Enquanto os outros antivírus usam vacinas baixadas da internet, o Immunet consulta uma base de proteção local e outra que está na nuvem.  isso aumenta a proteção: já que o software sempre tem acesso a uma base mais atualizada de vacinas.
Só que essa vantagem, no entanto, não foi capaz de colocar o Immunet na frente neste teste. o antivírus detectou apenas 10 vírus do pacote de 20. O software foi mal também na parte de phishing: ele não bloqueou o acesso do Windows a alguns links maliciosos.
Por usar a nuvem de internet durante a investigação de vírus no PC, ele demorou 5 horas para analisar o pacote de vírus. O tempo é muito extenso.
O Immunet Free Antivirus, no entanto, foi um dos software que menos consumiu memória do computador durante o teste. O software também afetou pouco o boot do Windows.
Se vai bem no desempenho, o software vai mal na interface . A central de controle do Immunet parece que não evoluiu como as dos demais antivírus. Os comandos estão distribuídos desordenadamente e, em alguns momentos, são lentos e poucos intuitivos – o usuário mais leigo poderá se perder para executar uma varredura mais avançada. O software também oferece poucas opções de configurações avançadas, o que desagrada os usuários mais exigentes e ávidos por refinar a segurança do micro.

4º-  O Avira detectou cerca de 10 vírus do pacote com 20 malwares. Um desempenho bastante fraco. O antivírus também foi incapaz de ampliar a defesa contra links maliciosos no Windows – um tipo de proteção que é extremamente necessário hoje, visto que a maioria dos ataques de segurança se origina na internet.
O software deixou a desejar também na parte de desempenho.
Quando é ativado para rastrear vírus no PC, o Avira aumenta bastante seu consumo: foi para mais de 150 MB e deixou o micro bastante lento. O valor é quase 12 vezes maior do que a média registrada nos demais antivírus do teste.
O Avira também apresentou um outro: ele dobra o tempo do boot.  O software também é pobre em recursos e só oferece um extra: um sistema antispyware. A interface, no entanto, é  boa. Apesar do visual simples, os comandos são organizados e fáceis de encontrar.
A interface do programa também oferece um painel com opções avançadas, ideal para os usuários com um perfil mais técnico. Nela, por exemplo, estão as opções para aumentar a sensibilidade do antivírus e refinar algumas características. Contudo, nem aumentando a sensibilidade da varredura, o Avira melhorou seu desempenho – o que faz dele um antivírus arriscado para quem navega por sites suspeitos e não se preocupa ao abrir qualquer tipo de anexo que recebe pelo e-mail.

5º-  O antivírus da Microsoft  teve um péssimo desempenho nos testes. Quando foi exposto ao pacote de 20 vírus, só detectou 5  malwares  e gastou mais de 4 horas e meia para a tarefa. Para piorar, o antivírus não aumentou a proteção do sistema contra phishing, deixando o usuário exposto aos links maliciosos da internet, e nem disponibiliza recursos para aumentar a sensibilidade da detecção de vírus.
Dos cinco antivírus testados, o Microsoft Security Essentials é o que mais consome memória do sistema. O software, como a maioria dos rivais, é fraquinho no pacote de recursos: oferece apenas antispyware, antirootkit e uma integração com o firewall nativo do Windows 7.
Se o programa ficou devendo na detecção, o software acerta na interface. Ela está totalmente em português. Contudo, o software não é recomendado para quem conhece pouco de informática, já que ele não é capaz de garantir eficiência na proteção contra as pragas da internet. Ou seja, o software só dá a falsa impressão de proteção.

Redação AV-Security,
Bruno Pavão.



Comentarios
3 Comentarios

3 comentarios:

Felipe disse... [Responder comentario]

Qual versão foi testada? O Microsoft Security Essentials 2 ou o Microsoft Security Essentials 4? Se foi a versão 2 eu queria saber sobre a versão 4, é que eu uso essa versão 4, e vejo vários comentários ruins sobre o MSE, ai queria a opinião de especialistas como vocês.

AV Security disse... [Responder comentario]

olá amigo!

foi a versão 4.0 que foi testada Felipe. O microsoft security essentials realmente tem desempenhos muito ruins em testes. não oferece ampla gama de aplicativos para segurança e tem taxa de detecção baixa. por enquanto ele não é recomendado.

Obrigado pelo comentário,
Bruno Pavão.

Anônimo disse... [Responder comentario]

Interessante...Uso o Avira ha tempos, agora vou testar o avast gratuito,e a proposito, achei uma chave na internet que expira em 2038,será que ela durará bastante tempo?existe lista negra para chaves de antivirus gratuitos?

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