Como tudo começou
Em 1983, Len Eidelmen
demonstrou em um seminário sobre segurança computacional, um programa
auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários
locais do sistema. Um ano depois, na 7th Annual Information Security
Conference, o termo vírus de computador foi definido como um programa que
infecta outros programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias
de si mesmo. O primeiro vírus para PC nasceu em1986 e chamava-se Brain, era da classe dos Vírus de Boot,
ou seja, danificava o sector de inicialização do disco rígido.
A sua forma de propagação era através de um disquete contaminado.
Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de
primeiro código malicioso pertence ao Elk Cloner,
escrito por Rich Skrenta.
Evolução dos vírus dos micro-computadores
§
1983 - O pesquisador Fred Cohen, entre suas pesquisas,
chamou os programas de códigos nocivos como "Vírus de Computador". No
mesmo ano, Len Eidelmen demonstrou em um seminário sobre segurança
computacional, um programa auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este
conseguia instalar-se em vários locais do sistema.
§
1984 - Na 7th Annual Information Security Conference, o
termo vírus de computador foi definido como um programa que infecta outros
programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias de si mesmo.
§
1986 - Descoberto o primeiro vírus para PC. Chamava-se Brain, era da classe dos Vírus de Boot,
ou seja, danificava o sector de inicialização do disco rígido.
A sua forma de propagação era através de um disquete contaminado.
Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de
primeiro código malicioso pertence ao Elk Cloner,
escrito por Rich Skrenta.
§
1987 - Surge o primeiro Vírus de Computador escrito por
dois irmãos: Basit e Amjad que foi batizado como 'Brain', apesar de ser
conhecido também como: Lahore, Brain-a, Pakistani, Pakistani Brain, e UIU. O
Vírus Brain documentado como 'Vírus de Boot',
infectava o setor de incialização do disco rígido,
e sua propagação era através de um disquete que ocupava 3k, quando o boot
ocorria, ele se transferia para o endereço da memória "0000:7C00h" da
Bios que o automaticamente o executava.
§
1988 - Surge o primeiro Antivírus, por Denny Yanuar
Ramdhani em Bandung, Indonésia. O primeiro Antivírus a imunizar sistema contra
o vírus Brain, onde ele extrai as entradas do vírus do computador em seguida
imunizava o sistema contra outros ataques da mesma praga.
§
1989 - Aparece o Dark Avenger, o qual vem
contaminando rapidamente os computadores, mas o estrago é bem lento, permitindo
que o vírus passe despercebido. A IBM fornece o primeiro antivírus comercial.
No início do ano de 1989, apenas 9% das empresas pesquisadas tinha um vírus. No
final do ano, esse número veio para 63%.
§
1992 - Michelangelo,
o primeiro vírus a aparecer na mídia. É programado para sobregravar partes das
unidades de disco rígido criando pastas e arquivos com conteúdos falsos em 6 de
março, dia do nascimento do artista da Renascença. As vendas de software
antivírus subiram rapidamente.
§
1994 - Nome do vírus Pathogen, feito na Inglaterra, é rastreado
pela Scotland Yard e o autor é condenado a 18
meses de prisão. É a primeira vez que o autor de um vírus é processado por
disseminar código destruidor.
§
1995 - Nome do vírus Concept, o primeiro vírus de macro. Escrito em
linguagem Word Basic da Microsoft, pode ser executado em qualquer plataforma com Word
- PC ou Macintosh. O Concept se espalha facilmente, pois se replicam através do
setor de boot, espalhando por todos os arquivos executaveis.
§
1999 - O vírus Chernobyl, deleta o acesso a unidade de disco e
não deixa o usuário ter acesso ao sistema. Seu aparecimento deu-se em abril. Sua contaminação
foi bem pouca noEstados Unidos, mas provocou danos em outros
países. A China sofreu
um prejuízo de mais de US$ 291 milhões. Turquia e Coreia do Sul foram
duramente atingidas.
§
2000 - O vírus LoveLetter, liberado nas Filipinas,
varre a Europa e os Estados Unidos em seis horas. Infecta cerca de 2,5 milhões
a 3 milhões de máquinas. Causou danos estimados em US$ 8,7 bilhões.
§
2001 - A "moda" são os códigos nocivos do tipo
Worm (proliferam-se por páginas da Internet e
principalmente por e-mail). Nome de um deles é o VBSWorms Generator, que
foi desenvolvido por um programador argentino de
apenas 18 anos.
§
2007 - Em torno de 2006 e 2007 houve
muitas ocorrências de vírus no Orkut que é capaz de enviar scraps (recados)
automaticamente para todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar
senhas e contas bancárias de um micro infectado através da captura de teclas e
cliques. Apesar de que aqueles que receberem o recado terem de
"clicar" em um link para se infectar, a relação de confiança existente
entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário "clicar"
sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao clicar no link, um arquivo
bem pequeno é baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de baixar
e instalar o restante das partes da praga, que enviará a mensagem para todos os
contatos do Orkut. Além de simplesmente se espalhar usando a rede do Orkut, o
vírus também rouba senhas de banco, em outras palavras, é um clássico Banker.
Dados estatísticos
§
Até 1995 - 15.000 vírus conhecidos;
§
Até 1999 - 20.500 vírus conhecidos;
§
Até 2000 - 49.000 vírus conhecidos;
§
Até 2001 - 58.000 vírus conhecidos;
§
Até 2005 - Aproximadamente 75.000 vírus conhecidos;
§
Até 2007 - Aproximadamente 200.000 vírus conhecidos;
§
Até Novembro de 2008 - Mais de
530.000 vírus conhecidos.
§
Até Março de 2010 - Mais de
950.000 vírus conhecidos.
Tipos de vírus
Vírus de Boot
Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a
parte de inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o
disco rígido é ligado e o sistema operacional é carregado.
Time Bomb
Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se
ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez
infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará
algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se
tornaram famosos, como o "Sexta-Feira 13", "Michelangelo",
"Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".
Minhocas, worm ou vermes
Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais
abrangente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de
danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus
de forma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao
sistema. Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais
conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm.
Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina
hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet,pelos
e-mails que estão registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que
abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.
Trojans
ou cavalos de Tróia
Certos
vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o
micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um
desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.
Inicialmente,
os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos
externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler,
copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora
procuram roubar dados
confidenciais do usuário, como senhas bancárias.
Os
vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de
Tróia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar.
Atualmente,
os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus,
agora são instalados quando o usuário baixa um
arquivo da internet e o executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de
e-mails fraudulentos que chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails
contém um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do
arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing,
expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Atualmente,
a maioria dos cavalos de Tróia visam a sites bancários, "pescando" a
senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há também cavalos de Tróia
que ao serem baixados da internet "guardados" em falsos programas ou
em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem no formato ZIP. Um
arquivo. txt dá as "regras do jogo": os dados foram "seqüestrados"
e só serão "libertados" mediante pagamento em dinheiro para uma
determinada conta bancária, quando será fornecido o código restaurador.
Também
os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde
sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, como
aconteceu com os links do google, pois uma falha de segurança poderia levar um usuário
para uma página falsa. Por este motivo o serviço esteve fora do ar por algumas
horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que
não distinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.
Outra
conseqüência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário perceba,
executar ações como enviar Spam, se auto-enviar para infectar outros computadores e fazer
ataques a servidores. Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infectado,
este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando
essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, apenas ligado. O
objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis que,
juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do vírus
deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.
Hijackers
Hijackers são programas ou scripts que "sequestram"
navegadores de Internet. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial
do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou
janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir
acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).
Vírus
no Orkut
Em torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que é
capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da
vítima na rede social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro
infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que
receberem o recado precisam clicar em um link para se infectar, a relação de
confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário
clicar sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao clicar no link, um
arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de
baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a mensagem para
todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se espalhar usa a rede do
Orkut, o vírus também rouba senhas de banco, em outras palavras, é um clássico Banker.
Estado
Zumbi
O
estado zumbi em
um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros.
Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em
geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu
Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segundo estudos na área, um
computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se
tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre
com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são
presos por formar exércitos zumbis para roubar dinheiro das contas correntes e
extorquir.
Vírus
de Macro
Os
vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de documentos gabaritos e a outros arquivos de modo
que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele
contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.
Vírus
de macro são parecidos com outros vírus em
vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este
código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros
vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou
fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.
Resumindo,
um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc - word, .xls -
excel, .ppt - power point, .mdb - access.
As novas evoluções.
Muito
se fala de prevenção contra vírus de computador em computadores pessoais, o
famoso PC,
mas pouca gente sabe que com a evolução, aparelhos que tem acesso à internet,
como muitos tipos de telefones celulares, handhelds, VOIP, etc podem estar
atacando e prejudicando a performance dos aparelhos em questão. Por enquanto
são casos isolados, mas o temor entre especialistas em segurança digital é que
com a propagação de uma imensa quantidade de aparelhos com acesso à internet, hackers e crackers irão
se interessar cada vez mais por atacar esses novos meios de acesso a web.
Também se viu recentemente que vírus podem chegar em produtos eletrônicos
defeituosos, como aconteceu recentemente com iPODS da Apple, que trazia um
"inofensivo" vírus (qualquer antivírus o elimina, antes que ele
elimine alguns arquivos contidos no iPOD), nessas situações, avisar o
fabricante é essencial para evitar danos muito grandes
Existem
igualmente vírus que são executados quando se entra na página através de browser,
mais conhecido como vírus "Script", podendo ser utilizado para
invadir o computador ou plantar outro vírus no computador.
SPLOG
Existem
também o falso blog,
ou splog,
que nada é mais do que um blog em que na realidade de propaganda, quase sempre,
isso é geralmente para ao avancar as vendas de algum produto, raramente faz
algum mal, mas pode conter links que podem ser perigosos.
Detecção e prevenção.
Nada pode garantir a segurança total de um computador. Entretanto, você
pode melhorar a segurança dele e diminuir a probabilidade de ser infectado.
Remover um vírus de um sistema sem a ajuda das ferramentas necessárias é
uma tarefa complicada até mesmo para um profissional. Alguns vírus e outros
programas maliciosos (incluindo o spyware) estão programados para re-infectar o
computador mesmo depois de detectados e removidos.
Atualizar o computador periodicamente é uma ação preventiva contra os
vírus. Além dessa opção, existem algumas empresas que fornecem ferramentas não
gratuitas, que ajudam na detecção, prevenção e remoção permanente dos vírus.
Antivírus
Os antivírus são
programas desenvolvidos por empresas de segurança, com o objetivo de detectar e
eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de
dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma,
somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos
podem ser detectados.
Alguns
antivírus dispõem da tecnologia heurística,
que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de
sua ação no sistema do usuário. Hoje em dia os Antivírus podem ter
"Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que
você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil
de o utilizador ficar protegido.
Firewall Pessoal
Os firewall's pessoais são programas
desenvolvidos por empresas de software com o objetivo de evitar que o
computador pessoal seja vítima de ataques maliciosos (ou os "Blended
Threats" - codigos maliciosos que se espalham pela Internet sem que o
utilizador do computador que infecta/está a infectar saiba) e os ataques de
programas espiões. Falando da sua função relacionada com os vírus, este
programa vigia as "portas" (as
portas TCP/IP são os meios de comunicação, associado a um determinado
aplicativo, que deixam trafegar a informação do computador para a rede), de
maneira a impedir que os vírus ataquem num determinado protocolo. Assim, se
instalar um firewall pessoal em seu computador, o usuário está protegido contra
ataques de muitos vírus, evitando que eles tenham acesso ao seu computador e a
seus arquivos! O firewall também protege de ataques de cracker's (pessoas
que pretendem invadir o seu sistema ), porque ao vigiar o tráfego das
portas dos protocolos, conseguem detectar
tentativas de intrusões no seu sistema por um computador remoto.
antispywares
Um
anti-spyware é um software indicado para eliminar os espiões (spywares),
ou, quando pouco, detectá-los e, se possível, inativá-los, enviando-os a
quarentena. Tal como os antivírus, necessitam ter sua base de dados atualizada
constantemente.
Os
anti-spywares costumam vigiar certas entradas no registro do Windows para
detectar tentativas de infecção, mas eventualmente não conseguem identificar o
que está tentando alterar o registro - podendo ser mesmo um spyware ou de fato
um vírus.
Engenharia social.
Embora
se tenha dado um grande avanço no sentido de se tornar sistemas computacionais
cada vez mais seguros, isso pode de nada valer frente a engenharia
social, que consistem em técnicas para convencer o usuário a
entregar dados como senhas bancárias, número do cartão de crédito, dados
financeiros em geral, seja numa conversa informal e despreocupada em uma sala
de bate papo, em um messenger, onde geralmente costumam ocorrer tais atos, e
até mesmo pessoalmente.
Por
isso, NUNCA se deve fornecer qualquer tipo de senha de qualquer espécie, pois a
porta de entrada para a perda de informações, espionagem, furto de dinheiro em
uma conta bancária e detalhes pessoais podem cair na mãos de pessoas
desconhecidas que não se sabe que tipo de destino podem dar a essas
informações. Atualmente, são obtidos dados dessa espécie e dados mais
específicos também (tipo senhas de redes de computadores de empresas,
localização de back door, etc.).
A
engenharia Social, não possui o menor vínculo com o hacking, são técnicas
totalmente diferentes uma da outra. "O Engenheiro Social prevê a suspeita
e a resistência, e ele está sempre preparado para transformar a desconfiança em
confiança. Um bom Engenheiro social planeja o seu ataque como um jogo de
xadrez. "