Os pendrives podem propagar vírus e outras ameaças.
Os crackers usam meios moveis como o pendrive e
desenvolvem ameaças capazes de alojarem-se no mesmo, assim que plugada ao
computador.
Como se proteger?
faça uma verificação nas unidades de memória sempre que
possível usando o seu antivírus e desabilite funções do sistema operacional que
executam os arquivos do pendrive automaticamente.
Dois antivírus instalados no computador competem entre
si, deixam o sistema mais lento e abrem brecha para que a funcionalidade de um
anule a proteção do outro. Em alguns casos, instalar dois softwares dessa
categoria é impossível. Na teoria, o banco de dados de um antivírus atualizado
deve ser igual ao de seus concorrentes. O que muda, portanto, são detalhes de
desempenho e configuração.
É possível ser infectado apenas visitando uma página.
Da mesma forma que mensagens de e-mails podem contar
scripts maliciosos, os sites podem conter códigos da mesma natureza que são
reconhecidos automaticamente pelo navegador. Muitas vezes, esses códigos são
inseridos inadvertidamente em sites populares, o que aumenta ainda mais o
risco. Manter o navegador e o antivírus atualizados é uma forma de evitar o
problema.
Vírus podem destruir fisicamente o hardware.
Os malwares não têm a capacidade de causar danos físicos
diretos à máquina, mas podem induzir algum componente do computador à exaustão
ou mesmo alterar os códigos nativos de placas e outras peças. Em alguns desses
casos, o usuário pode perder para sempre o componente afetado.
Um firewall funciona como um antivírus.
Um firewall é complementar ao antivírus e em hipóteses
alguma pode substituí-lo. Os firewalls são programas utilizados para evitar que
conexões suspeitas e não autorizadas vindas da internet tenham acesso ao
computador do usuário. Grande parte dos antivírus possui bons firewalls. Mesmo
assim, os sistemas operacionais contam com uma versão nativa do "escudo
digital".
Abrir e-mails sem abrir anexo pode ser perigoso.
Essa afirmação exige um detalhe técnico. De acordo com
Cristine Hoepers, analista de segurança do Cert.br (setor de segurança do
Comitê Gestor da Internet no Brasil), algumas mensagens podem vir com códigos
maliciosos chamados de scripts embutidos no texto da mensagem. Se o programa
usado para ler e-mails está configurado para interpretar scripts
automaticamente, a máquina do usuário poderá ser infectada. Desabilite a função
(nas configurações de auto execução do Windows, por exemplo) e mantenha o
software sempre atualizado.
Vírus podem deixar o computador lento.
"Tá uma carroça. Deve ser vírus." A frase
anterior é quase um dito popular. E quem diz isso está com a razão. Alguns
programas maliciosos utilizam a máquina do usuário remotamente para abusar da
capacidade de processamento do computador e, entre outras atividades, propagar
spams. Além disso, os malwares podem utilizar parte da banda larga do usuário
para trocar informações, causando a impressão de que o sinal da internet está
debilitado. Portanto, por mais "pesado" que seja um antivírus, é
melhor mantê-lo em funcionamento a ter de arcar com as consequências de uma
invasão.
Os antivírus protegem contra todo tipo de ameaça.
Os antivírus são essenciais, mas não são eficazes como malwares,
adwares, spywares ou trojans . Existem programas específicos para esses outros
tipos de ameaça. O ideal é manter os dois tipos de softwares instalados e
atualizados.
Um programa malicioso pode ficar alojado no sistema sem
ser notado.
Há muita verdade nesta afirmação. Aliás, a maioria das
ameaças utiliza essa técnica hoje. Quanto mais "imperceptível" for o
invasor, mais danos ele conseguirá executar sem ser notado. Foi-se o tempo em que
hackers criavam vírus apenas para importunar os usuários. A crescente demanda
de comércio eletrônico e gerenciamento de conta bancária por meio da web têm
atraído a ação dos criminosos. Não se esqueça de executar uma verificação em
todo o sistema periodicamente.
Antivírus pagos são mais eficazes.
Os antivírus pagos costumam oferecer recursos mais
sofisticados, que integram outros softwares e facilitam a vida do usuário.
Ainda assim, os sistemas de proteção dos softwares gratuitos são tão eficazes
quanto, desde que sejam atualizados periodicamente. Segundo Cristine Hoepers,
analista de segurança do Cert.br (setor de segurança do Comitê Gestor da
Internet no Brasil), não existe um antivírus que proteja o computador contra
100% das ameaças, seja ele pago ou gratuito. Mesmo assim a ferramenta é
indispensável.
Um vírus pode vir embarcado em um arquivo (ex: JPG, WMV,
PDF).
Segundo Cristine Hoepers, analista de segurança do
Cert.br (setor de segurança do Comitê Gestor da Internet no Brasil), é possível
introduzir códigos maliciosos dentro de arquivos. Esses códigos exploram
versões vulneráveis dos softwares utilizados para abri-los. Por isso é tão
importante manter os programas sempre atualizados, já que atualizações surgem
periodicamente e visam diminuir os riscos.
Usar computadores públicos é mais perigoso.
Talvez "perigoso" não seja a palavra correta,
mas fato é que o usuário não tem o controle dos softwares de um computador
público. Sendo assim, o sistema está mais suscetível a abrigar arquivos
mal-intencionados, que captam informações confidenciais como contas e senhas.
Evite acessar redes sociais e contas de e-mail em locais públicos
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fonte:uol